segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Menos televisão para crianças

A televisão faz parte do dia a dia de adulto e crianças. Você acaba passando mais tempo perto da TV do que dos próprios pais, irmãos ou amigos. Por entreter e oferecer programação aos pequenos, a televisão acaba sendo uma companheira diária das crianças. E isso não é tão legal.
Uma nova declaração de política da Academia Americana de Pediatria (APP) reforça o discurso de que existem melhores atitudes de ajudar as crianças a aprender nessa idade tão crítica ao desenvolvimento neuropsicomotor. A AAP é uma organização de 60.000 pediatras comprometidos com a saúde física, mental e social e bem-estar para todos os bebês, crianças, adolescentes e jovens adultos.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Menos televisão para crianças


A televisão faz parte do dia a dia de adulto e crianças. Você acaba passando mais tempo perto da TV do que dos próprios pais, irmãos ou amigos. Por entreter e oferecer programação aos pequenos, a televisão acaba sendo uma companheira diária das crianças. E isso não é tão legal.
Uma nova declaração de política da Academia Americana de Pediatria (APP) reforça o discurso de que existem melhores atitudes de ajudar as crianças a aprender nessa idade tão crítica ao desenvolvimento neuropsicomotor. A AAP é uma organização de 60.000 pediatras comprometidos com a saúde física, mental e social e bem-estar para todos os bebês, crianças, adolescentes e jovens adultos.
Em uma pesquisa recente, 90% dos pais disseram que suas crianças menores de 2 anos assistem algum tipo de mídia eletrônica. Em média, as crianças desta idade assistem programas televisivos de 1 a 2 horas por dia. Aos 3 anos, quase um terço das crianças têm uma televisão no seu quarto. Os pais que acreditam que a televisão educativa é "muito importante para o desenvolvimento saudável" têm duas vezes mais chances de manter a televisão ligada por mais tempo.
Em 1999, a AAP já recomendava que crianças menores de dois anos não passassem muito tempo em frente à televisão. A revista Pediatrics também alerta sobre a relação televisão e crianças pequenas.
Segundo os membros da AAP, hoje se conhece ainda mais o desenvolvimento do cérebro das crianças menores de 2 anos e que a televisão tem efeitos mais negativos do que positivos.
Além disso, famílias que passam muito tempo assistindo televisão oferecem menos atenção a seus filhos e, consequentemente, menos estímulo. Pode haver um atraso de desenvolvimento de linguagem e de habilidades de raciocínio e motor.
A AAP recomenda que os pais brinquem junto com os seus filhos (com a televisão desligada, pois se ligada tira a atenção total da criança), desenvolvendo a criatividade, linguagem e cognição.
Conselho - Evite colocar uma televisão no quarto dos pequenos. Isso prejudica o sono, comprometendo comportamento, humor e aprendizagem.
Se os pais estão ocupados e não podem brincar junto com os seus filhos, em vez de colocá-los na frente da televisão, dê um jogo ou brinquedos que estimulará muito mais que um programa de TV, por mais educativo que seja.
Deixando pesquisas de lado, pense que a criança terá muito tempo da vida assistindo TV na fase adulta. Usar a mídia logo nos primeiros anos de vida da criança parece uma forma muito acomodada de querer “cuidar” bem dela.
Que fiquei claro que não é porque a criança começou a ver TV cedo que ela terá algum atraso no desenvolvimento motor. Mas existem outras maneiras mais interessantes a serem seguidas.
Aproveite a fase pequena de seu filho para brincar no parque, na piscina. Faça seu filho sujar a mão na areia, brincar de castelo, se divertir na água, se aventurar na bicicleta ainda com rodinhas e ter contato com a vida lá fora. Afinal, a TV ele conhecerá anos depois mesmo.

Convivência entre cães e grávidas

A descoberta da gravidez é um fato que traz emoções, ansiedade e expectativas. No caso das proprietárias de cães, também podem surgir algumas preocupações. Como será a relação com o cão dali para frente? Ele poderá conviver com a gestante? Quais serão os limites que deverão ser respeitados no contato com o pet?
Há algum tempo, a primeira sugestão de muitos médicos, em relação a grávidas e animais, era de limitar o contato totalmente, ou mesmo doar o animal. Após diversos estudos, hoje já é sabido que não é necessário tomar atitudes tão drásticas, e é possível, sim, uma convivência harmoniosa entre a proprietária e seu cachorro, mesmo durante a gestação.
No entanto existe alguns cuidados que devem ser colocados em prática, não só durante esta fase de gestação, mas durante toda a vida do cão:

  • Manter limpo o ambiente do animal: evite deixar fezes ou urina, pois além de contaminantes – ainda mais se o cão pisar e ficar passeando pela casa –, podem atrair mosquitos, vetores de doenças.
  • A saúde do seu cachorro deve estar em dia: seguir corretamente o programa de vacinação e vermifugação, segundo o veterinário responsável. Oferecer alimentos de qualidade, próprios para cães e água limpa. E consultar o médico veterinário sempre que perceber algum problema, mesmo que pequeno.
  • Sempre que limpar o local em que o cachorro fica, ou brincar com ele, lave as mãos em seguida.

Os locais da casa em que o cão terá acesso também devem ser estudados. Limitar repentinamente o ambiente e a convivência com pessoas pode estressar seu cachorro, e ele pode desenvolver problemas comportamentais relacionados à ansiedade.
O ideal é adaptar o pet aos poucos aos novos limites da casa. Por exemplo: caso a opção seja por não deixar o cachorro ter acesso ao quarto do nenê, comece a acostumá-lo com isso já na fase da gestação, para que ele se adapte a nova realidade.
É bom também acostumar o cão a pequenas frustrações, em relação a atenção dos proprietários. Assim, não faça todas as vontades do seu animalzinho, o tempo todo. Ele perceberá que, de vez em quando, mesmo com a presença de pessoas no ambiente, ele não terá toda a atenção. Quando o bebê chegar, ele já estará condicionado.
Cães muito ativos ou barulhentos requerem auxílio de um profissional, para serem ensinados a latir menos e transferir sua ansiedade para brinquedos que possam ser destruídos, ou passeios, por exemplo. Aulas de adestramento ajudam e muito nesses casos.
Conforme o avanço da gravidez, alguns movimentos ficam difíceis. Dessa forma, a limpeza do ambiente, os passeios e brincadeiras mais ativas ficam comprometidos. O ideal é ensinar e delegar para outro membro da família a fazer essas atividades, mas de maneira gradativa, para que o cão se habitue com as mudanças, sem traumas.
No próximo artigo, você descobrirá como preparar o pet para a chegada do bebê em casa e os primeiros dias de convivência entre o cão e o mais novo membro da família.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Dez receitas de papinhas supernutritivas

  Elaboramos e testamos dez receitas para o preparo das primeiras papinhas do bebê. Você pode imprimir cada uma delas e colocá-las em seu livro de receitas. Assim, é possível variar o cardápio do pequeno e manter a sua rotina - e a dele - bem organizada. O segredo para acertar no ponto? Não temperar com sal - ou usar apenas uma pitadinha -, não misturar muitos ingredientes ou condimentos fortes e se munir de uma boa dose de paciência, já que a criança nem sempre aceita de bom grado as primeiras colheradas. Boa refeição!
 
1. PAPINHA DE CARNE, ABÓBORA, BATATA E COUVE
Ingredientes
- 1 colher de sobremesa de óleo vegetal
- 1 colher de chá de cebola picada
- 2 colheres de sopa de carne moída
- 1 batata pequena cortada em cubos pequenos
- 2 colheres de sopa de abóbora cortada em cubos pequenos
- 2 colheres de sopa de couve picada
 
Modo de preparo
Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e a carne moída. Acrescente em seguida a batata e a abóbora. Cubra com água, tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Junte a couve e cozinhe por mais 5 minutos. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.
 
Rendimento: 1 ou 2 porções
 
Importante: para saber a consistência ideal dos alimentos para cada fase de seu bebê, consulte um médico pediatra ou um nutricionista.
 
2. PAPINHA DE CARNE, BATATA, BETERRABA E COUVE-FLOR
Ingredientes
- 1 colher de sobremesa de óleo vegetal
- 1 colher de chá de cebola picada
- 2 colheres de sopa de carne moída
- 1 batata pequena cortada em cubos pequenos
- ½ beterraba pequena cortada em cubos pequenos
- 2 colheres de sopa de couve-flor picada
 
Modo de preparo
Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e a carne moída. Acrescente em seguida a batata e a beterraba. Cubra com água, tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Junte a couve-flor e cozinhe por mais 5 minutos. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.
 
Rendimento: 1 ou 2 porções
 
Importante: para saber a consistência ideal dos alimentos para cada fase de seu bebê, consulte um médico pediatra ou um nutricionista.
 
3. PAPINHA DE CARNE, FEIJÃO, MACARRÃO, ABÓBORA E BRÓCOLIS
Ingredientes
- 1 colher de sobremesa de óleo vegetal
- 1 colher de chá de cebola picada
- 2 colheres de sopa de carne moída
- 2 colheres de sopa de feijão cozido com caldo
- 1 colher de sopa de macarrão para sopa
- 3 colheres de sopa de abóbora picada em cubos
- 2 colheres de sopa de brócolis picados
 
Modo de preparo
Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e a carne moída. Acrescente em seguida a abóbora e o macarrão. Cubra com água. Tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Junte o feijão e os brócolis e cozinhe por mais 5 minutos. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.
 
Rendimento: 1 ou 2 porções
 
Importante: para saber a consistência ideal dos alimentos para cada fase de seu bebê, consulte um médico pediatra ou um nutricionista.
 
4. PAPINHA DE FRANGO, MANDIOQUINHA, BETERRABA E ESCAROLA
Ingredientes
- 1 colher de sobremesa de óleo vegetal
- 1 colher de chá de cebola picada
- 2 colheres de sopa de frango cortado em cubos pequenos
- 1 mandioquinha pequena cortada em cubos
- ½ beterraba pequena cortada em cubos
- 2 colheres de sopa de escarola picada
 
Modo de preparo
Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e o frango. Acrescente em seguida a mandioquinha e a beterraba. Cubra com água. Tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Junte a escarola e cozinhe por mais 5 minutos. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.
 
Rendimento: 1 ou 2 porções
 
Importante: para saber a consistência ideal dos alimentos para cada fase de seu bebê, consulte um médico pediatra ou um nutricionista.
 
5. PAPINHA DE CARNE, FUBÁ, CENOURA E COUVE
Ingredientes
- 1 colher de sobremesa de óleo vegetal
- 1 colher de chá de cebola picada
- 2 colheres de sopa de carne moída
- 2 colheres de sopa de fubá
- ½ cenoura pequena picada em cubos
- 2 colheres de sopa de couve picada
- ½ xícara de chá de água filtrada
 
Modo de preparo
Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e a carne moída. Acrescente em seguida a cenoura e cubra com água. Tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Acrescente a água fria e o fubá. Deixe cozinhar, sem parar de mexer até que o caldo fique encorpado. Junte a couve e cozinhe por mais 5 minutos. Se necessário, acrescente mais água. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.
 
Rendimento: 1 ou 2 porções
 
Importante: para saber a consistência ideal dos alimentos para cada fase de seu bebê, consulte um médico pediatra ou um nutricionista.
 
6. PAPINHA DE FRANGO, BATATA, BETERRABA, CHUCHU E ACELGA
Ingredientes
- 1 colher de sobremesa de óleo vegetal
- 1 colher de chá de cebola picada
- 2 colheres de sopa de frango cortado em cubos pequenos
- ½ batata pequena cortada em cubos
- 2 colheres de sopa de beterraba cortada em cubos
- 2 colheres de sopa de chuchu cortado em cubos
- 2 colheres de sopa de acelga picada
 
Modo de preparo
Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e o frango. Acrescente em seguida a batata, a beterraba e o chuchu. Cubra com água. Tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Junte a acelga e cozinhe por mais 5 minutos. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.
 
Rendimento: 1 ou 2 porções
 
Importante: para saber a consistência ideal dos alimentos para cada fase de seu bebê, consulte um médico pediatra ou um nutricionista.
 
7. PAPINHA DE FRANGO, ARROZ, ERVILHA, CENOURA E ESPINAFRE
Ingredientes
- 1 colher de sobremesa de óleo vegetal
- 1 colher de chá de cebola picada
- 2 colheres de sopa de frango cortado em cubos pequenos
- 1 colher de sopa de arroz cru lavado
- 1 colher de sopa de ervilha fresca
- ½ cenoura pequena picada em cubos
- 2 colheres de sopa de espinafre picado
 
Modo de preparo
Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e o frango. Acrescente em seguida o arroz, a ervilha e a cenoura. Cubra com água. Tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Junte o espinafre e cozinhe por mais 5 minutos. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.
 
Rendimento: 1 ou 2 porções
 
Importante: para saber a consistência ideal dos alimentos para cada fase de seu bebê, consulte um médico pediatra ou um nutricionista.
 
8. PAPINHA DE FRANGO, ABÓBORA, MACARRÃO, ERVILHA E COUVE-FLOR
Ingredientes
- 1 colher de sobremesa de óleo vegetal
- 2 colheres de sopa de frango cortado em cubos pequenos
- 1 colher de chá de cebola picada
- 3 colheres de sopa de abóbora picada
- 1 colher de sopa de macarrão para sopa
- 2 colheres de sopa de ervilha fresca
- 2 colheres de sopa de couve-flor picada
 
Modo de preparo
Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e o frango. Acrescente em seguida a abóbora, a ervilha e o macarrão. Cubra com água, tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Junte a couve-flor e cozinhe por mais 5 a 10 minutos. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.
 
Rendimento: 1 ou 2 porções
 
Importante: para saber a consistência ideal dos alimentos para cada fase de seu bebê, consulte um médico pediatra ou um nutricionista.
 
9. PAPINHA DE CARNE, MANDIOQUINHA, CENOURA E COUVE
Ingredientes
- 1 colher de sobremesa de óleo vegetal
- 1 colher de chá de cebola picada
- 2 colheres de sopa de carne moída
- 1 mandioquinha pequena cortada em cubos pequenos
- ½ cenoura pequena cortada em cubos pequenos
- 2 colheres de sopa de couve picada
 
Modo de preparo
Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e a carne moída. Acrescente em seguida a mandioquinha e a cenoura. Cubra com água, tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Junte a couve e cozinhe por mais 5 minutos. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.
 
Rendimento: 1 ou 2 porções
 
Importante: para saber a consistência ideal dos alimentos para cada fase de seu bebê, consulte um médico pediatra ou um nutricionista.
 
10. PUREZINHO DE CHUCHU E CENOURA
Ingredientes
- 1 colher de chá de óleo vegetal
- 1 colher de chá de cebola picada
- ½ chuchu pequeno cortado em cubos pequenos
- ½ cenoura pequena cortada em cubos pequenos
 
Modo de preparo
Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola. Acrescente em seguida o chuchu e a cenoura. Cubra com água, tampe a panela e cozinhe em fogo baixo até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Amasse todos os ingredientes com um garfo.
 
Rendimento: 1 porção
 
Dica: para deixar a papinha mais cremosa, passe os ingredientes em uma peneira grossa.
 
Importante: para saber a consistência ideal dos alimentos para cada fase de seu bebê, consulte um médico pediatra ou um nutricionista.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Entenda o aborto espontâneo

Geralmente, o aborto espontâneo acontece até a 12ª semana de gestação, quando os principais órgãos do bebê estão se desenvolvendo. Muitas vezes é tão precoce que ocorre antes mesmo da mulher descobrir que está grávida, sendo o único sintoma o atraso na menstruação.
A causa mais comum é a má formação do feto, ou seja, quando um defeito cromossômico impede o desenvolvimento do bebê. O aborto é a forma do corpo "decidir" por não levar adiante essa gravidez que não se desenvolve como "esperado".
A má formação do embrião pode acontecer devido à idade materna avançada, diabetes, disfunções da tireóide e do útero, uso de medicamentos, doenças infecciosas ou excesso de cigarro, álcool ou droga. Outra causa comum do aborto é a gravidez ectópica, quando o embrião se desenvolve fora do útero.
Muitas vezes a mãe se culpa por ter feito atividade física no início da gestação, por ter levado algum tombo ou por ter tido relações sexuais, porém, em princípio nada disso é considerado causa de aborto espontâneo.
O principal sintoma do aborto é o sangramento vaginal, que pode vir acompanhado de fortes dores abdominais e contrações uterinas. Em alguns casos, ao invés de sangue, a mulher elimina uma secreção, que indica que a bolsa se rompeu. Se expelir algum material sólido após esses sintomas, é importante colher o material para que o médico possa examinar. É possível ainda que o aborto aconteça sem sangramento ou dor e a mulher irá descobrir que a gravidez não está se desenvolvendo ao realizar os exames de pré-natal.
Ao observar qualquer sintoma é importante procurar um médico imediatamente (não adianta fazer buscas na internet e tentar consultas virtuais). Ele irá realizar exames para confirmar o aborto e verificar se há necessidade de realizar uma curetagem, caso o feto ou a placenta não tenha sido inteiramente eliminada. Muitas vezes, os sintomas podem ser apenas uma ameaça de aborto e se o médico agir rapidamente a gravidez poderá continuar.
A dúvida de muitas mulheres é se após sofrer um aborto espontâneo irão conseguir engravidar normalmente. Provavelmente sim. Sofrer um aborto não significa que as futuras gestações não vão se desenvolver até o fim. A única orientação é que esperem de três a seis meses até engravidar novamente para que o corpo possa se restabelecer.
Se o aborto espontâneo se repetir por três vezes consecutivas ele é considerado um aborto habitual e é indicado que se investigue a causa para poder tratar o problema.
Um cuidado que a gestante pode tomar para evitar um aborto espontâneo é fazer exames antes da gravidez. O ginecologista poderá detectar problemas hormonais e infecções virais que podem impedir que a gravidez se desenvolva normalmente. Se a mulher estiver saudável, o medico irá prescrever ácido fólico, que ajuda a evitar a malformação do feto.
Do ponto de vista psicológico, o aborto espontâneo deve ser encarado pela mulher com naturalidade e ela deve confiar que as chances da próxima gravidez ocorrer normalmente são grandes. Antes de fazer novas tentativas, é importante se recuperar emocionalmente da perda do bebê. Conversar com outras mães que passaram por isso e hoje têm filhos pode ajudar a mulher a ganhar confiança, esquecer o episódio e perder o medo de encarar outra gravidez.

Meditação Pré-Natal

Durante a gravidez as mudanças físicas são nítidas, e as psicológicas obviamente acontecem, mas nem sempre damos o devido valor para essas mudanças. Mas elas merecem sim muita atenção.
A meditação é uma das ferramentas que temos já em nós mesmas (os) para poder fazer com que novas emoções, pensamentos repetitivos e nem sempre bem vindos, sejam minimizados, para que o momento da gestação seja ainda mais prazeroso para todos e não apenas de dúvidas e incertezas.
Hoje, a meditação tem sido utilizada também em hospitais da capital (SP) como o Albert Eistein, Unifesp e Hospital das Clínicas como tratamento coadjuvante para cardiopatias leves, síndromes do pânico, depressão, transtornos alimentares, entre outras. Mas prevenir é sempre o melhor...
Durante a prática de Yoga já começamos a treinar nossa mente para que ela seja conduzida por nós, e não fique ‘a mercê, pensando o que quer, quando quer. Mesmo durante a prática dos ásanas (exercícios psicofísicos do yoga) temos que estar atentas(os) física e mentalmente.  Esse treino diário já nos faz ‘estar presente’, ‘estar atenta’ ao que se está fazendo, propiciando assim uma mente mais conduzida, centrada e beneficiando todo nosso organismo, trazendo consequentemente benefícios aos bebês.
O relaxamento ao final das aulas de Yoga pré-natal são também um treino para a meditação. Praticar a ‘atenção plena’ no ato de respirar pode ser o primeiro passo para uma futura meditação. Então, aproveite pra treinar esse simples exercício:


  1. sente-se numa postura confortável (ou no chão, ou numa cadeira) com as pernas descruzadas, pés no chão,  mãos sobre as coxas e coluna reta;
  2. comece a perceber sua respiração;
  3. inicia a condução da respiração, dando um ritmo, por exemplo, inspirando em 3 tempos, e exalando em 4 tempos;
  4. inspire sempre pelas narinas e exale pela boca (relaxe sempre o maxilar); 
  5. apoie uma das mãos no baixo ventre, e a outra na altura do coração;
  6. mantenha sua mente atenta a contagem, e caso outros pensamentos venham, você pacientemente não se apega a nenhum novo pensamento, e volta a sua contagem; 
  7. faça inicialmente 5 minutos dessa respiração conduzida e vá aumentando um minuto por semana;
  8. caso tenha dificuldade em manter-se atenta, coloque uma música relaxante
  9. pratique diariamente e verá em pouco tempo os benefícios de uma mente mais relaxada, limpa e tranquila.
Obs.: O relaxamento ainda não é a meditação, mas manter a mente atenta é um início.

Sempre que tiver dúvida, procure um profissional para lhe esclarecer e conduzir sua meditação, até que você consiga sozinha praticá-la!

Síndrome da Alienação Parental

A Síndrome da Alienação Parental (SAP) é quando uma criança começa a rejeitar ou até mesmo odiar um dos pais depois da separação. Isso geralmente ocorre depois que o genitor guardião conta mentiras para afastar a criança do pai ou da mãe que se afastou.
Essa prática ocorre principalmente depois da separação conjugal. O genitor que detém a guarda dos filhos (alienador), se sentindo traído, abandonado e rejeitado, tenta desmoralizar e denegrir a imagem do outro genitor (alienado), a fim de afastá-lo dos filhos e assim se vingar. Nessa tentativa, os filhos são usados como instrumentos para atingir o ex-companheiro.
A SAP, como é conhecido esse transtorno, é comum: estima-se que cerca de 80% dos filhos de pais divorciados já sofreram algum tipo de alienação parental
Nessa disputa, a criança fica confusa. Sente amor pelo pai ou mãe ausente e muitas vezes não pode demonstrar esse sentimento, pois não quer magoar a parte que está perto, podendo destruir o vínculo que há entre o genitor ausente. Muitas vezes, a criança acredita na mentira que o guardião conta para afastá-lo do outro por longos anos e isso traz prejuízos emocionais na sua vida.
Os sintomas que aparecem nas crianças que estão numa situação de alienação parental são rejeição, raiva e ódio contra o genitor alienado depois da separação, mesmo que antes a relação entre os dois tenha sido de afeto, carinho e amor. A criança passa a não querer visitá-lo, dar atenção ou até mesmo se comunicar. E ainda apresenta sentimentos e crenças negativas sobre o outro genitor, que são exageradas ou simplesmente não condizentes com a realidade.
Outros prejuízos podem acometer a criança que apresenta a SAP: depressão, pânico ou ansiedade. A criança tem rebaixada sua auto-estima, propensão ao uso de álcool e drogas. Quando adultos podem não conseguir manter um relacionamento estável ou gerar um sentimento de culpa ao descobrir que foi cúmplice de uma grande injustiça. Em casos extremos, pode haver suicídio.
Muitos pais (pai, mãe ou responsável) por se sentirem frágeis ou com medo de levar o conflito adiante acabam desistindo da guarda ou das visitas, abrindo mão do convívio com seus filhos. Para evitar isso, é preciso procurar a justiça. Se ficar comprovada a alienação, o alienador poderá ser condenado pela justiça a pagamento de multa e ser obrigado a frequentar seções de terapia ou até mesmo ter decretada sua prisão, além de perder os seus direitos em relação a visitas e a guarda do(s) filho(s). Não é uma coisa fácil, por  isso deve-se procurar um advogado especializado.
Casos de separação conjugal são difíceis, mas os pais devem procurar ajuda especializada se não conseguirem de modo respeitoso tratar da convivência de cada um com os filhos. As crianças precisam e devem ter a presença e atenção tanto da mamãe como do papai.
Segundo dados do IBGE (2002), cerca de 1/3 dos filhos de pais divorciados perdem contato com seus pais, sendo privados do afeto e convívio com o genitor ausente.
Você está passando por isso ou conhece alguém nessa situação? Procure um advogado e discuta o problema para que ele lhe oriente na melhor abordagem.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Higiene dos brinquedos

Tão importante quanto manter limpos os ambientes pelos quais a criança circula é higienizar os brinquedos com os quais ela se diverte
Não adianta limpar o quarto, o berço e o chão e deixar de lado os brinquedos. Isso porque eles, muitas vezes, vão parar direto na boca das crianças, facilitando o contágio de microorganismos. "Na hora de comprá-los, os pais deveriam priorizar os que podem ser higienizados", diz o pediatra Gastão Pereira Cordeiro Ferreira, do Hospital Infantil Pequeno Príncipe, em Curitiba. Veja como manter esses objetos livres de sujeira:
 
• Limpe os bichinhos de plástico com um pano umedecido com vinagre, pelo menos, uma vez por semana;
 
• Brinquedos que não podem ser lavados nem limpos, como os de pelúcia, devem ser envolvidos em celofane nas primeiras semanas. Assim, evita-se o acúmulo de pó, um desencadeante de alergias.

O que fazer com as roupas e os brinquedos usados

1. Por que ensinar meu filho a doar aquilo que ele não usa mais?
Em um país do tamanho do Brasil, instituições que aceitem doações e pessoas que precisem delas não faltam. Além de fazer bem ao meio ambiente, seguindo a ideia de reutilizar objetos para diminuir o lixo, doar faz muito bem para a educação de seu filho. “Se as crianças criarem o hábito de doar os brinquedos e as roupas que não usam mais, compreenderão que precisamos do outro para sobreviver e serão menos materialistas”, explica a psicóloga educacional Salete Balbino, de São Paulo.
Passar esse conceito, porém, pode ser um pouco difícil, já que, de acordo com a pedagoga Malú Vianna, de São Paulo, a criança é naturalmente egoísta. Mas não se preocupe, pois é possível mudar essa característica e só depende de você.
 
2. Como estimulá-lo?
Pelo exemplo. “Crianças aprendem ao observar os pais”, diz a psicóloga educacional Salete Balbino. Doe suas coisas também: em uma tarde, faça seu filho separar com você suas roupas e explique que há muita gente que adoraria ganhá-las de presente.
 
3. Posso começar essa tarefa mesmo entre os pequeninos?
A partir dos 2 anos de idade, a criança fica encantada por ter responsabilidades ou algo para fazer. Segundo a psicóloga educacional Salete Balbino, é nesse momento que você deve explicar para ela sobre responsabilidade social. “Aproveite para falar também sobre as diferenças entre as pessoas para ensiná-la a não ter preconceitos”, indica.
“Dividir é de extrema importância para o desenvolvimento de um mundo melhor e mais solidário”, completa Malú Vianna, que além de pedagoga é organizadora de eventos do Portal da Ajuda, um site com mais de 40 instituições cadastradas, que direciona pessoas que querem doar para as associações que precisam de doações.
 
4. E se meus filhos não quiserem dar suas roupas e brinquedos usados?
Se você doa suas roupas todo ano, fazendo disso um hábito, será difícil que seus filhos relutem em doar. “As crianças tendem a repetir o comportamento dos pais”, diz o psicólogo Silmar Coelho, do Rio de Janeiro.
Se não tem esse hábito, invista em uma boa conversa e passe a fazê-lo também. Quanto mais velha for a criança, melhor ela entenderá a necessidade dos outros.
Tudo se resolve conversando. De nada adianta, por exemplo, chantagear emocionalmente o pequeno caso ele chore dizendo que não quer doar. Vale explicar que a roupa ou o brinquedo que ele usa bem pouco podem ser úteis e muito desejados por crianças que não têm condições financeiras ou que perderam seus pertences com a chuva ou desastres naturais, por exemplo. “Experimente, a cada brinquedo novo que você dá, combinar de se desfazer de alguma coisa dele mais antiga para outra criança brincar também”, indica a pedagoga Malu Vianna.
 
5. Devo recompensar meu filho pela doação?
Mostre algumas fotos de creches e instituições que recebem doações. Se aceitarem visitas, vale levar a criança para ver o local vez ou outra. Se possível, deixe que ela mesma entregue os artigos que separou. “Dessa forma, a alegria de dar será maior do que a tristeza de perder um bem precioso”, diz o psicólogo Silmar Coelho.
 
6. Onde posso doar?
Selecionamos algumas instituições que aceitam doações. Você pode também procurar lugares próximos a sua casa ou na sua cidade. Exército de Salvação, Casas André Luiz, Casa Hope, Gol de Letra, Graac, Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de São Paulo)
 

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Surto de catapora: o que fazer?

1. Existe um surto de catapora acontecendo agora?
Evandro Roberto Baldacchi - Sim, existe. Ainda não temos dimensão do tamanho porque ele está acontecendo agora. Há muitos anos não acontecia isso, mas percebemos um aumento significativo de casos, tanto em hospitais públicos quanto privados.
 
2. Já sabemos qual o motivo desse surto?
Evandro Roberto Baldacchi - Ainda não sabemos. Pode ser graças a alguma modificação do vírus, mas ainda não podemos afirmar porque não foi comprovado.
 
3. Quem está sendo mais atingido?
Evandro Roberto Baldacchi - É curioso porque atinge diversas faixas: crianças, adolescentes e adultos jovens. E tem sido muito frequente em crianças vacinadas.
 
4. Mesmo vacinada, a criança pode ser contaminada pela catapora?
Evandro Roberto Baldacchi - Sim, pode. A diferença é que em uma criança vacinada a doença é mais leve. Para se ter uma ideia, a catapora normal provoca entre 250 e 500 lesões na pele - aquelas bolinhas vermelhas. A catapora em uma pessoa vacinada varia entre 20 e 40 bolinhas, ou seja, menos de 10% do que em alguém não-vacinado.
 
5. Quais são os sintomas da catapora?
Evandro Roberto Baldacchi - Primeiro vem a febre e aparecem umas manchinhas vermelhas. Depois de um tempo, em cima das bolinhas aparece um líquido cristalino. Essas manchinhas não aparecem todas de uma vez, elas vão aumentando no prazo de três dias. Depois a febre vai embora, as bolinhas secam e criam uma crosta e depois somem. É importante não cutucar para não deixar cicatrizes.
 
6. Quais são as complicações da doença?
Evandro Roberto Baldacchi - A população tem uma ideia de que a catapora é benigna, mas essa é só uma parte da verdade. Ela é uma doença séria que não pode ser banalizada pois causa complicações e pode levar à morte. A criança pode desenvolver infecção nas lesões, infecção geral no organismo, alterações no sangue como baixa das plaquetas e, em casos graves, pode comprometer o sistema nervoso.
 
7. O que a gestante deve fazer se tiver contato com alguém contaminado?
Evandro Roberto Baldacchi - Deve procurar o médico para receber orientação e, se necessário, tomar um anti-viral.
 
8. Quais são as complicações em gestantes que tiveram contato com catapora?
Evandro Roberto Baldacchi - Se ela estiver com até 20 semanas de gestação e se contaminar com catapora, pode causar comprometimento do sistema nervoso do feto ou desenvolver doenças como focomelia - que deixa braços e pernas mais curtos. Depois de 20 semanas, se tiver contato com o vírus, é provável que não aconteça nada. Agora, se a gestante adquirir catapora até cinco dias antes ou até dois dias depois do parto, existe um risco muito grande de o bebê desenvolver varicela congênita, que pode levar à morte.
 
9. Existe alguma maneira de evitar a catapora?
Evandro Roberto Baldacchi - Infelizmente é muito difícil porque dois dias antes de aparecerem os primeiros sintomas, que são febre e as manchinhas, a criança já está transmitindo a doença. Lógico que os pais não mandam a criança para a escola quando os sintomas aparecem, mas ela já espalhou o vírus antes.
 
10. Como acontece o contágio?
Evandro Roberto Baldacchi - Pode acontecer pelo contato direto com as lesões ou pode acontecer o contágio aéreo, através da tosse, da fala, das brincadeiras face a face.
 
11. O que os pais devem fazer se a criança pegou catapora?
Evandro Roberto Baldacchi - Procure um médico para receber orientação. É muito importante preservar a integridade das lesões, ou seja, não coçar, não cutucar, lavar com sabonete anti-séptico e colocar roupas longas na criança. Por fim, deixe o pequeno em casa por uma semana até que ele esteja curado.
 
12. Enquanto houver o surto de catapora é melhor deixar o pequeno em casa? Qual o risco real de levar a criança para a escola?
Evandro Roberto Baldacchi - Existe um perigo real, mas não há motivo para entrar em pânico. Se a criança está vacinada, não existe praticamente risco nenhum de contrair a doença e, caso aconteça, será uma varicela leve e sem complicações. É importante ficar alerta pois catapora não é uma doença banal. O melhor é prevenir e nunca facilitar.
 
13. Por que é comum o aumento de casos de catapora nessa época do ano?
Evandro Roberto Baldacchi - Alguns vírus têm caráter sazonal, que é o caso da catapora. É mais comum nos meses entre julho e outubro.